ÁLBUNS
Rita Guerra
LUAR (2010)
Este álbum encerra com o tema "Noite e Lua" (voz e piano), com letra e música da minha autoria.
NOITE E LUA
Vi uma ave nocturna
Veio pousar na minha janela
Olhou-me com olhos de noite
Como se eu esperasse por ela
Um golpe de vento arrancou-me
Aos lençóis onde eu dormia
E empurrou-me
Sacudiu-me
A alma inteira ardia
Como se a lua estivesse ali
A queimar-me com raios de prata
Entregou-me nos braços da noite
E eu adormeci
REFRÃO
Vivo à espera
De conseguir andar menos nua
Sinto que um dia
Irei afundar-me
Em sonhos de noite e de lua
Estrelas que soltam o brilho
São a razão de tanta utopia
E eu acordo
E estendo os braços
Para a luz do dia
REFRÃO
Numa edição exclusiva, limitada, consta este segundo tema.
Coros: Rita Guerra, Agir e Vera de Vilhena
Saxofone: Nanã Sousa Dias
ENQUANTO D(O)URAR O DIA
Diz-me o que mais atrai os teus olhos
Diz-me a cor dos quadros de van Gogh
E eu vou buscar-te o sol
E eu vou buscar-te o sol…
Diz-me a cor da alma das flores
Diz-me que frutos encontras mais doces
E eu vou buscar-te o sol
E eu vou buscar-te o sol
REFRÃO
Brilho, alegria
Era o que eu mais queria
Sorte, energia
Cantaremos enquanto durar o dia
Diz-me o tom do teu pensamento
diz-me a cor que adormece os teus medos
E eu vou buscar-te o sol
E eu vou buscar-te o sol
Diz-me o que esconde a tua vergonha
Diz-me o que sara as tuas feridas
E eu vou buscar-te o sol
E eu vou buscar-te o sol
Mas cuidado
Com os venenos de cobras e sapos
Um cartão amarelo
Ou um semáforo
Que te obriga a parar
Diz-me o que faz correr o teu sangue
O que te move, e te inspira
E eu vou buscar-te o sol
E eu vou buscar-te o sol
Vera e os seus amigos
(Apoio Fundação do Gil, 2008, Direcção musical e arranjos de orquestra: Tim Rescala ("Sítio do Pica-pau Amarelo", Brasil)
Temas em questão:
Tigre de Bengala (intérprete: Susana Félix, letra: Vera de Vilhena)
Barata Velha (intérprete: Rui Unas; Letra: Vera de Vilhena)
Canguru Radical (Intérprete: Vera de Vilhena; Letra: Vera de Vilhena)
"Uma grande surpresa, tanto na composição como na escrita. Compôs e escreveu duas canções que me assentam como uma luva. Fonte de delicadeza e elegância, assim defino a Vera de Vilhena, como pessoa e como artista."
(Rita Guerra)